sábado, 25 de fevereiro de 2012



Fiquei horas olhando para esta folha em branco sem saber por onde começar. Acho que é pelo fato de ter lhe enviado várias outras cartas. Já não tenho palavras para escrever e não ficar uma coisa repetitiva. Acho que vou começar pelo dia que nos conhecemos. Que tal? Você se lembra do apelido que te dei quando te conheci? Foi o mais estúpido de todos os apelidos que inventei. E quando tornamos grandes amigos? Grandes não. Melhores amigos. Você se lembra? Você me protegia de qualquer idiota que queria se aproveitar de mim. Até mesmo das outras pessoas que convivia comigo, e me criticavam por trás. Eu lembro da vez que estava mal por uns problemas familiares e você me consolou. Me abraçou forte por um longo tempo. E eu gostei, jamais queria que me soltasse. — Foi o melhor abraço que já recebi. Acho que não tem melhores — Ás vezes que passávamos a noite naquela escadinha da casa da minha avó. Eu sinto falta de estar la com você, jogando conversa fora. Até das vezes que ficávamos em silêncio olhando as estrelas. E por coincidência a minha estrela preferida, também era a sua. Confesso que até hoje me sento ali por um tempo, e fico admirando aquela mesma estrela. Fecho meus olhos, e sinto como se você também estivesse ali, bem junto a mim. E você se lembra aquele dia em que decidimos falar o que sentíamos um pelo outro? Foi ridículo. E ao mesmo tempo, maravilhoso. Ridículo porque estava bem melhor do jeito que era. Porque tive que me apaixonar logo por você? Logo por quem eu nunca queria ter perdido na vida? Mesmo com o fim, não posso me esquecer dos momentos ao teu lado. E nem preciso dizer que também foram os melhores não é? E apesar de tudo, eu sei que também foram para você. Caramba. Como sinto tua falta. — Essa merda de carta tá clichê. Não sei que palavras usar pra não ser tão assim. Ah, foda-se — Eu sinto falta de ouvir o som da tua risada. Sinto falta do teu sorriso, e de ser a causa dele. Eu sinto falta do calor do teu corpo ao meu, sinto falta dos teus beijos. Sinto falta de dizer que você não era só meu melhor amigo, como também o meu namorado. Sinto falta de ficar fazendo planos com você. — Apesar de fazer isso todos os dias. Mais não é a mesma coisa sem ter você na minha vida. — O que mais faço agora, é viver momentos com você, apenas nos meus sonhos. Eu sei que é impossível de acontecer, para alguns. Mais para mim? Ah, nada é impossível. Pelo menos nos sonhos eu tenho você. E tudo acontece como eu quero, tudo bem perfeito. Mais, é apenas um sonho. Confesso também que; Eu não desistir de lutar por você, e não vou deixar um amor tão intenso assim morrer. Eu sei que você ainda me ama. Desde o dia em que terminamos você não se envolveu com nenhuma outra garota. E quando você me vê, você sorri, e fica me olhando por um tempo. Até perceber que também estou te olhando, e se virar. Eu sei que você me guarda no teu coração, e tenho certeza que também sente falta do que eu sinto. Não sei se é o mesmo tanto que eu, mais sei que sente. Eu percebo isso. — Todos percebem na verdade — E quer saber porque está é a última carta? Como havia dito ali; Eu não vou desistir de você, e essa é mesmo a última carta, pois não vou mais precisar de escrever o que estou sentindo, e nem te fazendo reviver todos os momentos em pensamentos. Não vai mais precisar de carta. Estou decidida a lutar por você. E não vou me cansar até conseguir o que quero. Não é querendo ser convencida — Já sendo — eu sei que você vai voltar, porque você também me deseja. Você também me ama. Pode dizer que sim. E eu sei que você sorriu agora. Toda vez que falo que você me ama e fica negando, você da um sorriso, e em seguida sussurra que também me ama. Você é um bobo, um idiota. Meu idiota, e eu o amo. Em breve estarei ai, e vou poder dizer isso olhando em teus olhos. Te cuida enquanto não chego. Eu amo você.

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