segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Era uma vez uma garota, isso mesmo. Era. Depois de tantas pessoas a machucarem ela se tornou um mostro de tão fria. Só pensa nela mesma, ninguém entende o porque disso, mais ela se sente bem assim, fria, grossa. Eles não entendem o porque, mais foram eles mesmos que a tornou assim, essa tal sociedade que só julga pela aparência. Ela resolveu mudar, resolveu não ligar pra essa tal sociedade, resolveu seguir sozinha, só ela e Deus.Amigos? Ela já não tem mais ninguém, só sua melhor amiga, que está na mesma situação que ela, afinal, melhores amigas são assim mesmo, passam por todas as situações juntas. Família? Ah, a família .. Ela não gosta de seus pais, eles nunca demonstravam nenhum afeto por ela, se sentia sozinha, vivia chorando pelos cantos, e seus pais nem ligavam.Então ela cresceu assim, sendo ignorada até pelos próprios pais, foi ai que ela começou a se tornar fria. Foi assim que ela aprendeu o amor próprio, a se importar menos. De agora em diante seria assim, só ela. Ela sabia que não ia ser tão fácil deixar de se importar, deixar sua família. Mesmo a família ignorando-a, mesmo depois de tudo que fizeram contra ela. Ainda eram a família dela. Ela contava mesmo com ajuda da sua melhor amiga pra enfrentar tudo. As pessoas começaram a falar mal dela. Sempre foi assim. Tudo era motivo pra sociedade julgar. Quando ela era ingênua, todos julgavam, agora que se tornou uma pessoa fria, todos julgam. E é por isso que ela mudou. Não foi por ninguém, foi por ela mesma, pro seu próprio bem. Ninguém nunca se importou com ela, ninguém nunca estendeu a mão quando ela precisava. Porque agora vão se importa com o que ela se tornou? Não precisa. Ela já aprendeu a se virar sozinha, ela vai sobreviver. A vida toda ela viveu sozinha, sem ajuda de ninguém, porque agora vai ser diferente? Ela até chegou a pensar que não conseguiria, mais com o tempo viu que era mais forte que pensava. E agora sociedade.. E agora se acostumem com o novo jeito dela. Nada, vai fazer ela voltar atrás dessa decisão.

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